Tereza

De todas as guerras que tenho visto

Da mais cruel e sanguinária batalha

De bombas, tiros e navalha

Infindas muralhas e tudo posto

Na busca incansável do teu rosto

A toda oposição e represália

A toda crueldade que me valha

Esmero em afastá-las de meu gosto

Tereza, bela flor, gentil Senhora

Embora demonstres não ternura

És tão formosa e sublime criatura

Que se rude sejas, não és pura

E mesmo por açoite de tortura

O coração não me nutre de amargura

Jalex Fernandes
Enviado por Jalex Fernandes em 31/10/2008
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