Tereza
De todas as guerras que tenho visto
Da mais cruel e sanguinária batalha
De bombas, tiros e navalha
Infindas muralhas e tudo posto
Na busca incansável do teu rosto
A toda oposição e represália
A toda crueldade que me valha
Esmero em afastá-las de meu gosto
Tereza, bela flor, gentil Senhora
Embora demonstres não ternura
És tão formosa e sublime criatura
Que se rude sejas, não és pura
E mesmo por açoite de tortura
O coração não me nutre de amargura