UMA VIDA
Soneto resgatado do ano de 1972.
Triste, solitário, malhado num mundo de inferno.
Que vive melancólico e cheio de rancor e dor.
E sofrendo calado com u’a dor no peito interno.
Sempre sem alegria e o belo sorriso do amor.
Mas com este belo sorriso sempre do lado externo.
Talvez esconde tudo o que sente deste triste amargor.
E esta calma solidão será sempre como o inverno
Que nem mesmo um amor materno irá a te expor...
Mas, nem mesmo amor materno venha a ter, em teu peito.
Pois isto te deixa melancólico. E, às vezes, sem jeito.
Deixando na sua triste alma, a melancólica euforia.
Como se aparecesse dia a dia um manto de espinhos
Que iria atrapalhar o teu belo e querido caminho
E vem acabar minha calma vida. Dia após dia...