Capital e trabalho

As abelhas chegam em bandos

De longe se ouve a zoeira

Na disputa com arte e leveza

Pelas flores da larangeira

A abelha precisa do néctar

Que mais tarde em mel sintetiza

A larangeira precisa da abelha

Que com graça sua flor "polenisa"

Sem a tara do lucro infinito

Cada um cumprindo sua parte

Do contrato nos astros escrito

É a natureza cuidando do mundo

Num livre mercado de troca

Que se instala em poucos segundos

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 27/10/2008
Código do texto: T1251591
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.