Capital e trabalho
As abelhas chegam em bandos
De longe se ouve a zoeira
Na disputa com arte e leveza
Pelas flores da larangeira
A abelha precisa do néctar
Que mais tarde em mel sintetiza
A larangeira precisa da abelha
Que com graça sua flor "polenisa"
Sem a tara do lucro infinito
Cada um cumprindo sua parte
Do contrato nos astros escrito
É a natureza cuidando do mundo
Num livre mercado de troca
Que se instala em poucos segundos