Calmaria
João Geraldo Orzenn Mattozo
(aprendiz parnanguara)


Ouvi o murmurar de doces lábios,
Que me pediam alegria nestes átrios.
Olhei-te, minha musa, doce loucura,
Com sorriso aberto, a minha procura.

Somos desta terra, brasileiros, pátrios,
Tornamo-nos amigos, poetas sábios,
Que escrevem com extrema candura,
E que transbordam da alma a doçura.

Ofertastes-me flores de extrema beleza,
Então, parei para esquecer a tristeza.
Sigo agora no balanço de teu mar sereno,

Mar que me inundou de sentimentos,
Mar de palavras, de pétalas em aceno,
Mar de paz a alegrar estes momentos.



(Obrigado Triste Mar, pela inspiração destes versos)
 
Comentários
 
 
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29/10/2008 09:01 - Jacó Filho
Lindo como a vida... São momentos assim, que nos fazem ser e valorizar o poeta que habita em nossa alma... Adorei... Parabéns! E que Deus nos abençoe... Sempre...
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27/10/2008 13:58 - Marúcia Herculano
Boa tarde, querido amigo Geraldo! O mais sublime da poesia é transformar a dor, a tristeza em algo pleno de beleza, esplendor e que produz prazer a quem lê. Assim, são os teus versos: ainda quando tomados pela melancolia encantam! Talvez exatamente por isso, consiga enxergar neles um motivo de felicidade! Fico feliz, não por inspirar versos de alegria, mas, por colaborar para o esquecimento da tristeza! um afetuoso abraço e que tua existência seja o reflexo da ternura e essência das tuas obras!


 
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 25/10/2008
Reeditado em 04/09/2018
Código do texto: T1247670
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