MANDALA
Os teus olhares seguem em segredo
Aonde alcança o mar o proibido
Entrevistos espelhos que são medo
Afligem tua insânia, amor contido
Cenários te conduzem a engano ledo
Nas cores do desejo pervertido
Em que o mistério cede à voz mais cedo
Aquela voz mais forte e sem sentido
O meu querer é outro, é previsto
No foro expresso d’alma se regala
E se distrai enquanto o resto é quisto
Inúmeras quimeras de uma escala
Acordes dissonantes do imprevisto
Um coração quiçá feito mandala