Fotografia
Ontem o encanto em nuvens. Um sonho pueril
Hoje a ferrugem!... Fenecem os meus sentidos...
Bons tempos e cantigas, o aguçado ouvido,
As forças vencidas. O céu não é mais anil.
Ah! Meu passado!... Inocência... Banho de rio;
Hoje o presente cantado: — Verso querido!
Doce ilusão, doce tempo, o coração lívido;
Hoje solidão, os músculos — Um ceitil!
Esta sina refletida hoje no espelho:
- Quem Sou? - Pequenino. - Não, sou aquele velho?
Vejo na memória erma o som. Novo coral
a dizer-me: — Vitória! Onde está o rosário?
Vislumbro a hora fúnebre, o minuto hilário;
Aguardo o fim do túnel, a coisa sempre igual!
Ribeirão Preto, 13 de dezembro de 2001.
Ontem o encanto em nuvens. Um sonho pueril
Hoje a ferrugem!... Fenecem os meus sentidos...
Bons tempos e cantigas, o aguçado ouvido,
As forças vencidas. O céu não é mais anil.
Ah! Meu passado!... Inocência... Banho de rio;
Hoje o presente cantado: — Verso querido!
Doce ilusão, doce tempo, o coração lívido;
Hoje solidão, os músculos — Um ceitil!
Esta sina refletida hoje no espelho:
- Quem Sou? - Pequenino. - Não, sou aquele velho?
Vejo na memória erma o som. Novo coral
a dizer-me: — Vitória! Onde está o rosário?
Vislumbro a hora fúnebre, o minuto hilário;
Aguardo o fim do túnel, a coisa sempre igual!
Ribeirão Preto, 13 de dezembro de 2001.