SONETO DOS DEVERES DE CADA UM OU A SINA DO POETA
Os rostos femininos todos sósias
Nas lentes do poeta... Sempre a idealizar
Loucamente o de sua “moûsa” própria
Versos psicodélicos... Seu ar...
Nunca virá a ser por ela amado
Pois, o poeta existe para a dor
Escreve a todos os apaixonados
E fica como mero expectador
Pensa a mulher pelo poeta cantada
Encantada, mas igualmente enganada...
Chora, pois, às mulheres de seu rosto...
São as lágrimas do poeta com fome
De amor, que lavam as almas dos homens
E o faz perecer nas letras com gosto