"A MÃO DO POETA"
A mão que escreve os versos, falece;
o cérebro, que cria os versos, tenta em vão,
os seus versos feitos, vivos permanecem
os seus poemas, pulsam no seu coração.
Descansa o corpo que carregava o poeta
ecoa o silêncio, que calou a sua voz,
agora é a voz, dos discípulos, do profeta
e o espírito, que se encarnou em todos nós.
Um só poeta se encarnou em tantos outros
porque o poeta não se foi, se foi seu corpo,
e a sensibilidade que aflorava nesse dia.
Multiplicou os criadores de poemas
que com harmonia regeu o triste tema,
e em coral, cantando a linda melodia.
A mão que escreve os versos, falece;
o cérebro, que cria os versos, tenta em vão,
os seus versos feitos, vivos permanecem
os seus poemas, pulsam no seu coração.
Descansa o corpo que carregava o poeta
ecoa o silêncio, que calou a sua voz,
agora é a voz, dos discípulos, do profeta
e o espírito, que se encarnou em todos nós.
Um só poeta se encarnou em tantos outros
porque o poeta não se foi, se foi seu corpo,
e a sensibilidade que aflorava nesse dia.
Multiplicou os criadores de poemas
que com harmonia regeu o triste tema,
e em coral, cantando a linda melodia.