CONHECER-TE, Ó FILOSOFIA
Brasília, 20 /10/2008
Engolfado no meu sonho adentro
Minha espádua o atravessa a entranha
Empertigo-me na forma e centro
Não fustigar-me a conseguir a manha
De toda a idéia, a fantasia ingente
A perscrutar-te e enamorar num flerte
Na tua luz a descobrir-me a mente
Vejo assomar ao mundo conhecer-te
Como um punhal afliges minh'ilharga
Ao desvendar-te, ó filosofia
Do paradoxo não suporto a carga
E tergiverso nessa dor sombria
Em não saber-te vejo a vida amarga
Mas em saber-te a vida me excrucia