HINO AO AMOR
Não há palavras para o pensamento
que nesse instante por amor eu penso.
Da lágrima afetiva esse momento
pede silêncio meditado, intenso.
Agora mesmo, ao entender-me tenso,
o som de uma canção volita ao vento,
o perfume das flores dá-me incenso,
as sombras da saudade dão-me alento.
"Chorar, por quê?" - perguntareis, por certo -
"Se teus sonetos ao amor quieta,
pois feitos d'alma ao coração aberto?"
E eu vos direi: - O pranto me completa
Ele sublima o amor, quando está perto
ou quando está distante do poeta.
Odir, de passagem
Não há palavras para o pensamento
que nesse instante por amor eu penso.
Da lágrima afetiva esse momento
pede silêncio meditado, intenso.
Agora mesmo, ao entender-me tenso,
o som de uma canção volita ao vento,
o perfume das flores dá-me incenso,
as sombras da saudade dão-me alento.
"Chorar, por quê?" - perguntareis, por certo -
"Se teus sonetos ao amor quieta,
pois feitos d'alma ao coração aberto?"
E eu vos direi: - O pranto me completa
Ele sublima o amor, quando está perto
ou quando está distante do poeta.
Odir, de passagem