SONETO DO TEMPO

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SONETO DO TEMPO

não fui ao fim desse soneto preto

Por desconhecer a hora da razão

O TEMPO É SENHOR DE SI E VILÃO

pós agora está no mundo eu deserto.

QUANDO ESTOU NUMA CASA DE LEMBRAÇA

ANDO ESCUTO PASSOS DA MINHA INFÂNCIA

CASA PERDIDA ONDE ESTÁ CORAÇÃO

SOCIEDADE DESAMA O AMOR,NÃO?

AONDE DEIXEI MEU AMIGO TEMPO

AQUELA VELHA E SILENTE CRIANÇA?

PÓS AQUI ADULTO ELA FICA À DISTÂNCIA

MNEMÔNICAs FOTOGRafIAS AOS VENTOS

PESAMENTOS DE BONS TEMPOS SEM ÂNsIAS

CérEBRO AO ESQUECIMENTO ESTÁ ATENTO.

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Lúcio Mário
Enviado por Lúcio Mário em 18/10/2008
Reeditado em 23/12/2014
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