O Navegador

O Navegador

Na distancia das trevas,

O brilho, o universo conserva.

Invejoso o rio espelha, versa.

Entre espaços planos reveza.

Todo encanto que Narciso via,

Na beleza daquela hora fria,

De mãos juntas navegante bebia,

As estrelas que o céu refletia.

Tão nobre espectador da miragem,

O escuro da mata margeia,

Peleja segue rompe em viagem.

Na noite, do véu. A neblina.

Como de Eco, a conquista rima,

Em amanhecer de luz divina.

Kiko pardini