APOLOGIA ÀS POETAS DO RECANTO DAS LETRAS
O nosso coração é templo puro
onde rezam parceiras da poesia,
as divas dominantes da estesia
do sonho, nascediço ou morituro.
Crias de Euterpe, em perfeição e apuro,
vestindo de Minerva a teurgia,
essas parceiras partem da magia
de ser ontem presente ou ser futuro.
Lançando cada estrofe como escudo,
helênicas deidades vestalinas
florescem paz - do verso o conteúdo.
Musas poetas, dulces sonatinas,
eis-me a ouvi-las, concentrado e mudo,
mitológicas formas femininas!
Odir, de passagem
O nosso coração é templo puro
onde rezam parceiras da poesia,
as divas dominantes da estesia
do sonho, nascediço ou morituro.
Crias de Euterpe, em perfeição e apuro,
vestindo de Minerva a teurgia,
essas parceiras partem da magia
de ser ontem presente ou ser futuro.
Lançando cada estrofe como escudo,
helênicas deidades vestalinas
florescem paz - do verso o conteúdo.
Musas poetas, dulces sonatinas,
eis-me a ouvi-las, concentrado e mudo,
mitológicas formas femininas!
Odir, de passagem