Um tanto de nobreza


Gargalhe-se, oh, nobre
Dessa plebéia, enquanto
No peso de suas penas
Pesam-lhe suas medalhas

Pasme-se, oh, nobre
Co'essa plebéia, enquanto
O murmurar de suas borbulhas
Enche-lhe as taças de palhas

Mas não chore, meu nobre
Que essa plebéia, mesmo
Diante da sua iniqüidade

Não fecha-lhe seus tesouros
E sem muito fazer alarde
Empresta-lhe, de seu castelo, a chave
Ana Átman
Enviado por Ana Átman em 16/10/2008
Código do texto: T1232142
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