Um tanto de nobreza
Gargalhe-se, oh, nobre
Dessa plebéia, enquanto
No peso de suas penas
Pesam-lhe suas medalhas
Pasme-se, oh, nobre
Co'essa plebéia, enquanto
O murmurar de suas borbulhas
Enche-lhe as taças de palhas
Mas não chore, meu nobre
Que essa plebéia, mesmo
Diante da sua iniqüidade
Não fecha-lhe seus tesouros
E sem muito fazer alarde
Empresta-lhe, de seu castelo, a chave