Mãe
Que dizer desse ser que a ti deu a vida,
Que por ti relegou sua própria existência?
Você pode apelar para os céus, à ciência,
Ou até pra poesia, bem à moda antiga.
Que pensar da mulher, da guerreira aguerrida
Que a ti ensinou a viver com decência?
Você pode achar que foi tua vivência,
Ou quem sabe a sorte a dar-te guarida.
Não te iludas, no entanto, pois deves a ela,
O que és e o que tens foi o que ela plantou,
Com amor, com carinho e dedicação.
Se pintaste tua vida qual bela aquarela,
Com os pincéis e as tintas que ela legou,
És feliz, diz a ela com teu coração!