Dia da Poesia
eu, te, ti, tigo... até te ter comigo!
Meu fado vive e não tem guitarras,
é das borboletas aos malmequeres,
é como uma alma das guitarradas,
bebendo do vinho e das mulheres
Batendo no peito é o meu coração,
chamando por ti até ao pé de mim,
tudo música a procurar inspiração,
dizendo-me estar por onde vim!...
Comemorar um dia este dia, Dia,
de intensa felicidade em palavras
onde venho agarrar esta alegria!...
Até suave compasso muito lento,
quase devasso onde a ler agarras
fantasia que com alento te tento
{Não será impunemente que se nasceu Coimbra em Coimbra, fica-se ligado ao Fado!}