Dia da Poesia

eu, te, ti, tigo... até te ter comigo!

Meu fado vive e não tem guitarras,

é das borboletas aos malmequeres,

é como uma alma das guitarradas,

bebendo do vinho e das mulheres

Batendo no peito é o meu coração,

chamando por ti até ao pé de mim,

tudo música a procurar inspiração,

dizendo-me estar por onde vim!...

Comemorar um dia este dia, Dia,

de intensa felicidade em palavras

onde venho agarrar esta alegria!...

Até suave compasso muito lento,

quase devasso onde a ler agarras

fantasia que com alento te tento

{Não será impunemente que se nasceu Coimbra em Coimbra, fica-se ligado ao Fado!}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 14/03/2006
Reeditado em 21/03/2006
Código do texto: T122869