A sombra de mim
Não terei medo da minha sombra,
Que como nuvem ligeira, fugiente,
Escapa-se sorrateira, vai à frente,
Com o vento, pra trás se assombra!
Essa força que se oculta e manobra,
Que deseja dominar meu inconsciente,
Inoportuna, traz à tona o inconveniente,
Esgueirar-se de viés tal qual a cobra!
Estes turvos momentos sombreados
Pela luz que nos guia nesta estrada,
Eu e minha sombra, ultrapassados!
Não terei medo do vazio e do nada,
Não terei medo de mim mesmo,
Serei sempre eu e eu mesmo!
(Inspirado em poemas de Fernando Pessoa)
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - nr. 50 (Novembro de 2008), pela Câmara Brasileira de Jovens escritores.
Não terei medo da minha sombra,
Que como nuvem ligeira, fugiente,
Escapa-se sorrateira, vai à frente,
Com o vento, pra trás se assombra!
Essa força que se oculta e manobra,
Que deseja dominar meu inconsciente,
Inoportuna, traz à tona o inconveniente,
Esgueirar-se de viés tal qual a cobra!
Estes turvos momentos sombreados
Pela luz que nos guia nesta estrada,
Eu e minha sombra, ultrapassados!
Não terei medo do vazio e do nada,
Não terei medo de mim mesmo,
Serei sempre eu e eu mesmo!
(Inspirado em poemas de Fernando Pessoa)
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - nr. 50 (Novembro de 2008), pela Câmara Brasileira de Jovens escritores.