O tom do amor
Quando a gente sente frágil e triste,
Basta olhar para teus olhos brilhantes,
Dois ímãs que atraem fortes e galantes,
Que em segundos a estima está em riste.
Preciso de alguém que me conquiste,
Nos tornemos apaixonados, amantes,
Que andemos, por este mundo, errantes,
É o que deseja meu coração e insiste:
Quem nunca amou e entregou o coração?
Quem nunca amou e deixou-se na emoção?
Parece louco deixar-se nas mãos do amor!
Mas, somos seres de carne e de razão,
Enlouqueceríamos sem usar o diapasão
Para dar notas perfeitas ao nosso clamor.
Quando a gente sente frágil e triste,
Basta olhar para teus olhos brilhantes,
Dois ímãs que atraem fortes e galantes,
Que em segundos a estima está em riste.
Preciso de alguém que me conquiste,
Nos tornemos apaixonados, amantes,
Que andemos, por este mundo, errantes,
É o que deseja meu coração e insiste:
Quem nunca amou e entregou o coração?
Quem nunca amou e deixou-se na emoção?
Parece louco deixar-se nas mãos do amor!
Mas, somos seres de carne e de razão,
Enlouqueceríamos sem usar o diapasão
Para dar notas perfeitas ao nosso clamor.
13/10/2008 23:26 - Marúcia Herculano
Ah, eu diria que louco é não deixar-se nas mãos do amor! Que sentimento pode ser mais nobre, dignificante, valoroso; berço de todos os dons capazes de suscitar em nós a essência perfumada de todas as virtudes? O amor tem vários tons, matizes, manifestos; porém, é perene, firme, como um pequeno arbusto no alto da colina e que se expõe às ventanias... verga-se, curva-se, mas, não quebra! O que posso dizer do soneto? rsrs... é lindo e toca profundamente! um terno abraço!