Arrisque...
Asas que se abrem e fecham... Ensaiam!
Manejando obstáculos e tentando alçar vôo.
Libertando das amarras, de um antigo amor,
Na imensidão, movimentos esboçam, com ardor...
Envolvem sentimentos de medo e estremecem.
Com o vento suave, as fibras por fim se libertam e enaltecem...
Sondando na mente antigos erros, tornam-se aos poucos leve brisa.
Experiente, pronto e reconstituído, volta confiante a vida...
Em fragmentos torna-se o passado, que muito o havia maltratado.
Enxerga-se do alto, um universo belo, paralelo ao antigo.
O frágil pássaro, agora cheio de forças, ao ar lança-se renovado...
Livre e enaltecido, segue e perde-se no bater de suas asas, sem limites.
Horizonte que outrora fora limitado de medos e receios, não mais existe.
Apresenta-se a sua frente imponente e novamente pede que se arrisque...