Alienada? Nunca!
Sou cria da terra nua
Esculpida em barro
Largada ao vento
E tirando sarro
Assim eu alimento
Minha ingenuidade
Meu vidro balança ao vento
De sua tempestade
Não espere o que não tenho
Me dê só seu olhar
Seja o que for não desdenho
E me deixe navegar
Pingos dos olhos escondo
Misturados ao sal do mar