DOUTOR BEZERRA E AS ESTRADAS DA VIDA.

Nasceu neste mundo sozinho sofria

Só andava sem rumo pelas estradas,

No sol escaldante, na chuva tão fria!

No mar proceloso e nas soltas vagas.

Mãos tão enrrugadas, corpo já caido,

Chorava,batia de porta em porta.

Ninguém atendia, surdo ao pedido

Gente tão fria, que pena, alma morta!

Corpo magro,sujo,a mente cansada.

Alguém perguntou: " É um pobre dormindo? "

Não vive coitado!Morreu na calçada.

Lindo clarão!... DOUTOR BEZERRA sorrindo.

É foco de luz, olhos cor esmeralda.

Abraça o velho,faz lindo menino!

MEUS AMIGUINHOS SOFREDORES.

Aquela estrela que você aponta

Desta calçada que é tão gelada,

Te ajudará seguir a dura pena,

E clarear a sua longa estrada.

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 09/10/2008
Reeditado em 26/03/2013
Código do texto: T1219655
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