SONETO DA PROCURA
À luz de ardentes sóis e de luares
ao sopro da esperança transportado,
procurei-te nas águas seculares
de um mar desconhecido e inconquistado.
Velho corsário, pelos sete mares
navegando por roteiro incerto,
procurei-te, na voz das tempestades
e norte que compõem meu deserto.
Procurada flor, rosa entressonhada,
pirata de ideais e maravilhas,
busquei-te, meu tesouro, pelas ilhas.
E na luz fulgurante da alvorada,
regresso ao sopro da melancolia,
corsário louco de uma nau vazia.
À luz de ardentes sóis e de luares
ao sopro da esperança transportado,
procurei-te nas águas seculares
de um mar desconhecido e inconquistado.
Velho corsário, pelos sete mares
navegando por roteiro incerto,
procurei-te, na voz das tempestades
e norte que compõem meu deserto.
Procurada flor, rosa entressonhada,
pirata de ideais e maravilhas,
busquei-te, meu tesouro, pelas ilhas.
E na luz fulgurante da alvorada,
regresso ao sopro da melancolia,
corsário louco de uma nau vazia.