SONETO DA PROCURA

À luz de ardentes sóis e de luares
ao sopro da esperança transportado,
procurei-te nas águas seculares
de um mar desconhecido e inconquistado.

Velho corsário, pelos sete mares
navegando por roteiro incerto,
procurei-te, na voz das tempestades
e norte que compõem meu deserto.

Procurada flor, rosa entressonhada,
pirata de ideais e maravilhas,
busquei-te, meu tesouro, pelas ilhas.

E na luz fulgurante da alvorada,
regresso ao sopro da melancolia,
corsário louco de uma nau vazia.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 07/10/2008
Código do texto: T1216271
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