Dois lados
A vida balança como pêndulo,
Para um lado, para outro pende,
Ser feliz... Só de mim depende,
Ideal é viver sempre crédulo.
Cada momento ruim, eu anulo,
Conto cada estrela que se acende,
Brilho turvo, na mente do discípulo,
Gotas de felicidade me surpreende.
A vida oscilante em altos e baixos,
Alegria e tristeza, grandes impactos,
Estrela que nasce, estrela que morre.
A sorte que vem, azar de mim corre,
A felicidade guia todos os meus atos,
Absorvo o bem, e vivo sem relaxos!
A vida balança como pêndulo,
Para um lado, para outro pende,
Ser feliz... Só de mim depende,
Ideal é viver sempre crédulo.
Cada momento ruim, eu anulo,
Conto cada estrela que se acende,
Brilho turvo, na mente do discípulo,
Gotas de felicidade me surpreende.
A vida oscilante em altos e baixos,
Alegria e tristeza, grandes impactos,
Estrela que nasce, estrela que morre.
A sorte que vem, azar de mim corre,
A felicidade guia todos os meus atos,
Absorvo o bem, e vivo sem relaxos!
07/10/2008 23:07 - Marúcia Herculano
Boa noite, poeta! E com que propriedade denotas sabedoria existencial num soneto repleto de beleza literária e humana! Aprender a ver o lado positivo de cada situação é uma tarefa árdua e complexa; mas, com o contínuo exercitar acaba por nos trazer, sobretudo, prazer de viver, de experimentar cada sabor a nós oferecido, nos dá equilibrio e paz interior! E especialmente, nos fortalece! Parabéns pelas palavras recheadas de lirismo numa mensagem de amor à vida! Um abraço fraterno!