Fascínio
Ao Grande Mar Redondo me rendo,
Em cujas águas tranqüilas mergulhei,
Delas retirei mariscos me provendo,
Misturas, caranguejos, siris entulhei.
O menino, na beira do mar, vi correndo,
Meu retrato, quantas areias ali espalhei!
A maria-louca faceira, ligeira, sulcando
As águas serenas, nas quais me espelhei!
De onde se olhe, do mar ou da terra,
Só vejo a beleza que em ti se encerra,
A Deus, pela riqueza, resta agradecer.
Teus ardis são tantos, como esquecer!
Aqui o homem, que um dia foi menino,
E que por ti, cidade-mar, tem fascínio!
Ao Grande Mar Redondo me rendo,
Em cujas águas tranqüilas mergulhei,
Delas retirei mariscos me provendo,
Misturas, caranguejos, siris entulhei.
O menino, na beira do mar, vi correndo,
Meu retrato, quantas areias ali espalhei!
A maria-louca faceira, ligeira, sulcando
As águas serenas, nas quais me espelhei!
De onde se olhe, do mar ou da terra,
Só vejo a beleza que em ti se encerra,
A Deus, pela riqueza, resta agradecer.
Teus ardis são tantos, como esquecer!
Aqui o homem, que um dia foi menino,
E que por ti, cidade-mar, tem fascínio!