(Soneto n.9)

 
MEU MUNDO

Tanto aqui por mim já foi dito,
cada letra e som... cada verso.
Eu já não consigo ser diverso,
porque isso se tornou um rito.

Desfazendo o engano e mito
- comigo mesmo eu converso.
Solto as estrelas ao Universo
tentando alcançar o infinito.

Porém, meu sonho é em declive
nesse campo onde eu me ponho,
dormindo o sono mais profundo.

Tudo o que eu sou não mais vive,
e todo eu assim me decomponho,
sem saber reinventar meu mundo.
 
Silvia Regina Costa Lima
6 de outubro de 2008





PRESENTE DE AMIGOS

edson gonçalves ferreira
Deus reinventa você cada manhã
Nenhum de nós é o mesmo
A mão do tempo é imperdoável
Só nosso amor suaviza o vento
Sim, o vento que sopra indiferente
Mas vira música quando encantamos a vida
Como você tão bem o faz. --

Carinho, Edson Gonçalves Ferreira
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 06/10/2008
Reeditado em 11/08/2019
Código do texto: T1214027
Classificação de conteúdo: seguro
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