Os amantes
Sem dúvida, deitamos! Mas será
Que iremos cobiçar deitar de novo
(Depois de um bolo, tu com fedor de ovo,
E eu, vil, sem ter tirado o meu crachá)?
Cavo ou mergulho? Quero a(s)cender só,
Como a teu seio, após uma lambida!
(Não só o corpo nu, já a essência despida:)
E depois, deslizar por este nó!
E círculos e mais círculos faço,
Tal qual um lobo frente à arfante presa...
Ah, o método socrático é devasso,
Velho, de tenra idade, sem destino:
Desvirginando os breus da alma presa
Sempre ao subconsciente e ao que é divino!
a 07-09-08