Meu primeiro soneto, criança
Numa infância longe daqui em mim
Vou-me da felicidade a saudade.
Viverei mais que ontem, hoje sim
Em minha doce plena maturidade.
Infância quisera volta, sonhamos
Esperança renovada aos que virão
Verei com meus olhares serenos,
Atentos às crianças, meu coração.
Coração que bate no descompasso
Da vida atribulada esquecida
Nos olhos de uma criança me vejo
Na felicidade, criança revejo
Minha casa, minha parede erguida
Resgato minha infância querida.