BRISAS
Agora, no elevador, correria.
Sendo no passo apressado, estranheza.
Forte, na gargalhada, surpresa.
Ligeiro, na escada rolante, covardia.
Assim, no momento do amor, imprevisível.
Típico silencioso, no ônibus, suspense.
Uníssono, na reunião, terrível.
Lépido, no tai-chi-chuan, “no sense”.
Em silêncio, na rua, nem é notado.
Na roupa, impregnado, só sai lavando.
Comparecendo à mesa, pecado.
Imperceptível no metrô, homicídio.
Ao nadar, na piscina, borbulhando.
Sob o cobertor, suicídio.
Drakkar
(Caro leitor, o tema é delicado e faço galhofas para abordá-lo. Leia a primeira letra de cada verso no sentido vertical, para descobri-lo.).