PERFUME
Com todo o meu prazer, sem pena alguma,
eu volto a ti, amante ou como amigo,
feito beijo de mar, água ou espuma,
querendo aos mimos dividir o abrigo.
Venho versos de amor, venho-te, em suma,
sem mais ciúme do ciúme antigo.
Trago flores, colhidas uma a uma,
para os beijos futuros, que hão comigo.
Eu venho de poesia um trovador,
venho do pranto, venho dessa dor
que me faz de esperança frágil lume.
Eu venho do passado do abandono.
Venho buscas de cão, que perde o dono,
trilhando o cheiro bom do seu perfume.
Odir, de passagem
Com todo o meu prazer, sem pena alguma,
eu volto a ti, amante ou como amigo,
feito beijo de mar, água ou espuma,
querendo aos mimos dividir o abrigo.
Venho versos de amor, venho-te, em suma,
sem mais ciúme do ciúme antigo.
Trago flores, colhidas uma a uma,
para os beijos futuros, que hão comigo.
Eu venho de poesia um trovador,
venho do pranto, venho dessa dor
que me faz de esperança frágil lume.
Eu venho do passado do abandono.
Venho buscas de cão, que perde o dono,
trilhando o cheiro bom do seu perfume.
Odir, de passagem