Olhos Mongóis

Doces e galantes olhos mongóis
De paz, em mim pousados serenos...
Singelos e humanos, tão pequenos...
Fortes, formosos como girassóis!

Fisgado já estou... por fortes anzóis,
Dominado por trejeitos amenos,
Por mãos que me amparam em acenos,
Meus olhos em ti, admiram dois sóis!

A tua fragilidade me seduz,
Ao criador, alegria produz,
Ao ver-te, objeto do desejo.

Meu tempo neste mundo se reduz,
Sinto-te... Força que me conduz,
Teus caminhos é o que mais ensejo!

Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 04/10/2008
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T1211301
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