Olhos Mongóis
Doces e galantes olhos mongóis
De paz, em mim pousados serenos...
Singelos e humanos, tão pequenos...
Fortes, formosos como girassóis!
Fisgado já estou... por fortes anzóis,
Dominado por trejeitos amenos,
Por mãos que me amparam em acenos,
Meus olhos em ti, admiram dois sóis!
A tua fragilidade me seduz,
Ao criador, alegria produz,
Ao ver-te, objeto do desejo.
Meu tempo neste mundo se reduz,
Sinto-te... Força que me conduz,
Teus caminhos é o que mais ensejo!
Doces e galantes olhos mongóis
De paz, em mim pousados serenos...
Singelos e humanos, tão pequenos...
Fortes, formosos como girassóis!
Fisgado já estou... por fortes anzóis,
Dominado por trejeitos amenos,
Por mãos que me amparam em acenos,
Meus olhos em ti, admiram dois sóis!
A tua fragilidade me seduz,
Ao criador, alegria produz,
Ao ver-te, objeto do desejo.
Meu tempo neste mundo se reduz,
Sinto-te... Força que me conduz,
Teus caminhos é o que mais ensejo!