Espelhos
O homem não entende o que é o perfeito!
De olhar egoísta, ignora tudo ao seu redor,
Instintivamente, revela grotesco trejeito,
Das pequenas coisas, não se fazer credor.
Está preso em si mesmo, seu maior defeito...
Acreditando ser do céu, eterno merecedor.
Mas seu corpo é a maior prova, é imperfeito...
Finda os dias, como um inútil perdedor.
Pena que te esqueças dos débeis e carentes!
Dos que te parecem estéreis, estorvo humano...
Repara... Tu estás diante de repletos espelhos...
E como tu, o mundo está cheio de insolentes...
Repulsando os menos capazes de modo insano,
Os singelos rostos mongóis e os sofridos velhos!
O homem não entende o que é o perfeito!
De olhar egoísta, ignora tudo ao seu redor,
Instintivamente, revela grotesco trejeito,
Das pequenas coisas, não se fazer credor.
Está preso em si mesmo, seu maior defeito...
Acreditando ser do céu, eterno merecedor.
Mas seu corpo é a maior prova, é imperfeito...
Finda os dias, como um inútil perdedor.
Pena que te esqueças dos débeis e carentes!
Dos que te parecem estéreis, estorvo humano...
Repara... Tu estás diante de repletos espelhos...
E como tu, o mundo está cheio de insolentes...
Repulsando os menos capazes de modo insano,
Os singelos rostos mongóis e os sofridos velhos!