Reflexão sobre a miséria da fome II
Assim vos fala o Velho do Restelo:
“Como a planta tira a seiva do estelo,
O homem tira o sustento da agonia,
À fome, mal contínuo, tem simpatia,
A Natureza é bela, se amostra sábia,
Mas pensas que o que falo é lábia,
Fartando-se desregrado no castelo,
Outro condenado, batido o martelo.
Impressionante como a fome se acerca...
Devastando o corpo, aniquilando a mente...
Em teu peito reina um orgulho fremente.”
E neste marasmo, a consciência alerta,
Inquietante é ver milhões na penúria,
Bestas humanas castigadas pela Fúria!
Assim vos fala o Velho do Restelo:
“Como a planta tira a seiva do estelo,
O homem tira o sustento da agonia,
À fome, mal contínuo, tem simpatia,
A Natureza é bela, se amostra sábia,
Mas pensas que o que falo é lábia,
Fartando-se desregrado no castelo,
Outro condenado, batido o martelo.
Impressionante como a fome se acerca...
Devastando o corpo, aniquilando a mente...
Em teu peito reina um orgulho fremente.”
E neste marasmo, a consciência alerta,
Inquietante é ver milhões na penúria,
Bestas humanas castigadas pela Fúria!