Fantasmas
Ocas paredes de lamentos, vilancetes
Recitados, na penumbra, por fantasmas
Ignavos, discentes zumbis em falsetes,
Cantatas tolas, sem esmero, sem almas.
Visões se apresentando sem macetes,
Melodias odiosas que até tu espasmas.
Os teus motes tornam todos acescentes,
Ao final de tudo não ouvirás as palmas.
As tuas salas, hoje vazias, sem repente,
Mostram-me ainda uma névoa aparente,
Resquícios daquelas múmias, do inculto,
Ainda há muita escuridão no teu vulto,
Paredes por reconstruir, salas à iluminar,
Poesias e músicas aos corações disseminar.
Ocas paredes de lamentos, vilancetes
Recitados, na penumbra, por fantasmas
Ignavos, discentes zumbis em falsetes,
Cantatas tolas, sem esmero, sem almas.
Visões se apresentando sem macetes,
Melodias odiosas que até tu espasmas.
Os teus motes tornam todos acescentes,
Ao final de tudo não ouvirás as palmas.
As tuas salas, hoje vazias, sem repente,
Mostram-me ainda uma névoa aparente,
Resquícios daquelas múmias, do inculto,
Ainda há muita escuridão no teu vulto,
Paredes por reconstruir, salas à iluminar,
Poesias e músicas aos corações disseminar.