Convívio Mórbido
Deparei-me com adolescentes drogados,
Farrapos de guerra, feridos sem piedade.
Deus! O que é isso? Uma justa Sociedade?
Que se mantém ignorando seus flagelados?
Cegos fechando as janelas aos agoniados,
Mórbidos fazendo sombras em toda cidade,
Vermículos nas entranhas da tua mocidade,
Convívio em que se devoram os morgados.
Com tanto avanço, ainda o homem é mísero,
O mal, no seu coração, se perpetua prolífero,
Do espírito do ser humano não se quer saber,
Neste repasto, só aos bons se permite caber,
E os bilhões de alucinados, atrás duma pedra,
Patuscada! Utopias que ainda se engendra!
Deparei-me com adolescentes drogados,
Farrapos de guerra, feridos sem piedade.
Deus! O que é isso? Uma justa Sociedade?
Que se mantém ignorando seus flagelados?
Cegos fechando as janelas aos agoniados,
Mórbidos fazendo sombras em toda cidade,
Vermículos nas entranhas da tua mocidade,
Convívio em que se devoram os morgados.
Com tanto avanço, ainda o homem é mísero,
O mal, no seu coração, se perpetua prolífero,
Do espírito do ser humano não se quer saber,
Neste repasto, só aos bons se permite caber,
E os bilhões de alucinados, atrás duma pedra,
Patuscada! Utopias que ainda se engendra!