Soneto a Os Meus de Camburão
Co'as alternadas que aprova
Um tempo que mais atrase,
Posso disfarçar de trova
Um novo soneto quase!
É, mas para que se case,
Não um bom letreiro de cova
Com meu verso kamikaze,
Algo me diz sempre: – Inova!
Muito embora alguém na aldeia
Mais fodida que se creia
No século XV, tenha
(Enquanto eu pedras quebrava,
E hoje, alise a pena escrava:)
Quiçá pego a minha senha!
Teresina, 02-10-08