Prelúdio ao amor
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Por ti chorei nas liras duma glosa;
Desafinada, triste em desventura;
Ansiando teu amor, flor gloriosa!
Então, desceu dos céus em formosura;
Prelúdio de canção mais ardorosa,
A qual levou minha alma a tal fervura,
E fez de mim arcano em polvorosa.
No fervilhar fragoso da paixão,
Que abrasa incendiando o coração.
Sou lenha crepitante na fornalha!
Convulsionada em prantos de emoção;
No eflúvio sacrossanto da oblação,
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Soneto feito para homenagear Machado de Assis. uma vez que, 2008 foi o ano do centenário de sua morte.
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Por ti chorei nas liras duma glosa;
Desafinada, triste em desventura;
Ansiando teu amor, flor gloriosa!
Então, desceu dos céus em formosura;
Prelúdio de canção mais ardorosa,
A qual levou minha alma a tal fervura,
E fez de mim arcano em polvorosa.
No fervilhar fragoso da paixão,
Que abrasa incendiando o coração.
Sou lenha crepitante na fornalha!
Convulsionada em prantos de emoção;
No eflúvio sacrossanto da oblação,
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Soneto feito para homenagear Machado de Assis. uma vez que, 2008 foi o ano do centenário de sua morte.