Feras na Alma
Compreender, entender as pessoas é difícil.
Ver com amor, caminhos próprios dos corações,
O fogo aceso, atiçadas as labaredas de emoções...
E os olhos videntes se jogando com artifício.
Se fácil fosse amar, homens estariam prontos
Para ver nos outros o tudo. Com as almas imersas
Noutros olhos, captando anseios numas conversas,
Aflorando este vice-versa de humanos encontros.
Natura é dona de todas as feras, belezas definitivas,
Do homem que, longe do humano fogo, empalidece,
Desterrado na Cítia fria, sem ninguém, sem prece.
A razão é cega, engana-se com atitudes instintivas,
No palco onde somos personagens irreconhecíveis,
Tateando a esmo, em busca de sonhos impossíveis.
Compreender, entender as pessoas é difícil.
Ver com amor, caminhos próprios dos corações,
O fogo aceso, atiçadas as labaredas de emoções...
E os olhos videntes se jogando com artifício.
Se fácil fosse amar, homens estariam prontos
Para ver nos outros o tudo. Com as almas imersas
Noutros olhos, captando anseios numas conversas,
Aflorando este vice-versa de humanos encontros.
Natura é dona de todas as feras, belezas definitivas,
Do homem que, longe do humano fogo, empalidece,
Desterrado na Cítia fria, sem ninguém, sem prece.
A razão é cega, engana-se com atitudes instintivas,
No palco onde somos personagens irreconhecíveis,
Tateando a esmo, em busca de sonhos impossíveis.