DE AÇO E DE FLORES*

 

 

Mãos entrelaçadas em gestos solidários

Ou cruzadas indiferentes à vida

Resultam da sociedade dividida

Fechada como egoísticos relicários!

 

Seremos todos nós seres refratários

Resistentes qual fria massa dormida?

Seguindo uma realidade distorcida

Na conjunção de valores ordinários?

 

Até quando comporemos clãs centenários

A fim de distribuirmos aço ou flores?

Para alguns, alegrias... outros, dores

Hipócritas... de corações embrionários!

 

No fundo homens doentes... solitários

Tela triste pintada... em opacas cores!

 

 

* Ao querido amigo JORGE LUIZ DA SILVA ALVES, uma mente privilegiada com quem muito aprendi e aprendo! Minha amizade sempre!