ECOMANIA

ECOMANIA [VI]

Eu amo as tardes mansas do sertão,

ao som das doces brisas, n’alpendrada

da Natureza, tendo a sensação

de vê-la ao vivo e personificada.

Haurindo o verde, a me bater à vista,

fitando os bois que pastam pelo mato,

me sinto qual se fosse um ufanista

do ecossistema, num sentido lato.

Cerro do Sol as portas, nesse afã

de vislumbrar só verde no universo;

nosso planeta livre, no amanhã,

da febre insana das devastações

e o clima das cidades não imerso

nas negras nuvens das poluições.

(Setembro de 1989)

Fort., 01/10/2008.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 01/10/2008
Reeditado em 09/11/2011
Código do texto: T1206755
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