Mãe, teu nome é Odaléa

(dedicado à minha doce mãe,
que passou por este mundo
como um cometa... e a todos encantou,
in memorian)

Mãe, palavra que há muito deixei de pronunciar,
Mas que vive guardada na memória do coração!
Quanta saudade... Os lábios querendo balbuciar
O teu nome, Odaléa, te ofertar uma bela oração!

E a cada prece, os olhos brilhosos, me denunciar
Maluco de amor por ti, minha grande saudação!
Poder ainda gritar aos quatro ventos, te anunciar,
A lembrança nostálgica, minha eterna satisfação!

Partiste! Décadas! E minha alma tenta gerenciar
Esta dor que cala fundo, que maltrata a emoção.
Meu Viver é privado das tuas mãos a me acariciar.
Forças! Como arrumar? Mas é uma constatação:

Mamãe tu és eterna, aqui e ali, na vida e na morte,
Odaléa, que onde estejas, me dê sempre o norte.
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 01/10/2008
Reeditado em 23/03/2016
Código do texto: T1206263
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