Cheio de Vazio

Não sei explicar o vazio que sinto.
Pujar é preciso, que o sangue pulse
Do coração, o silêncio triste expulse,
Mude o mundo que parece extinto.

Deserto... E as lágrimas são de areia,
Enquanto vagueia o esqueleto inerte,
Buscando aquela resposta que acerte
No alvo, qual lança firme e certeira.

O mar, água salgada, imensa, plena,
Empurrando o corpo na corrente forte,
Purgando todos das lástimas da morte.

Decerto pela sabedoria de ti, Atena,
Possa o frívolo se encher de virtude,
Pois qualquer tempo é de juventude.
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 01/10/2008
Reeditado em 26/12/2016
Código do texto: T1205835
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