Vozes do vento
O vento sussurrando aos meus ouvidos,
Sons estranhos, nas entranhas calafrios.
Ares, com toda fúria, provocava arrepios,
Sentimentos, recônditos prazeres vividos.
Embrenha-se pelos poros todo um clamor
De vozes confusas, fracas, poeira levada
Pelos ventos alísios, na mente extasiada,
As vozes roucas, ecos surdos sem amor.
Vívida lembrança dos tempos de menino,
Iluminada pelo largo sorriso fixo na face,
A inocência doce e pura, sempre renasce.
Mas o tempo é curto, ataca e assalta felino,
E já homem, o soído traz lágrimas na cara,
Quando com as vozes da fome se depara.
O vento sussurrando aos meus ouvidos,
Sons estranhos, nas entranhas calafrios.
Ares, com toda fúria, provocava arrepios,
Sentimentos, recônditos prazeres vividos.
Embrenha-se pelos poros todo um clamor
De vozes confusas, fracas, poeira levada
Pelos ventos alísios, na mente extasiada,
As vozes roucas, ecos surdos sem amor.
Vívida lembrança dos tempos de menino,
Iluminada pelo largo sorriso fixo na face,
A inocência doce e pura, sempre renasce.
Mas o tempo é curto, ataca e assalta felino,
E já homem, o soído traz lágrimas na cara,
Quando com as vozes da fome se depara.