Deixa eu seguir...
Decidi e não tente me impedir vou em silêncio
Não me olhes assim, como quem me condenas
Deixe-me parti com tudo aquilo que nunca houve
E se nada aconteceu, como posso querer-te?
Dominasse meus sonhos, povoastes minha alma amargurada
Levaste contigo o resto de tudo que pra ti era quase nada
Não te culpo afinal o tempo não permitiu amar-te
E que saudade tenho de teus braços que desconheço
E quantos beijos em artes, são bocas pintadas que nunca se tocam
Por quê? Porque não denunciastes este amor proibido
E porque nos permitimos viver, se conhecemos a dor de não poder
Mas agora resolvi, não hei mas de amar o que não conheço
Não mas me embriagarei na luz dos olhos que nunca vi
Morrerei lúcido, mas imaginando o calor de teus abraços...