CANTO CIDADÃO

Há um povo sofrendo as amarguras

da injustiça que grassa no sertão,

e esse povo, tratado que nem gado,

vem, um dia, cobrar a solução.

Tem que ser bem varrido o latifúndio,

há que a fome acabar, ruir no chão;

todo mundo plantando a sua gleba,

colheita para o teu e o meu irmão.

As cidades ficando humanizadas,

e o campo, com feliz padrão de vida,

as tristezas, de vez, erradicadas,

enfim, melhor da renda a divisão

- eis aí, numa soma resumida,

o que espera meu canto cidadão.

Fort., 30/09/2008

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 30/09/2008
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