A dor da águia

Mesmo que a saudade grite alto,
O peito em frangalhos, remoído,
E o coração no escuro destruído,
Das tristezas advindas do assalto...

Mesmo que a saudade cale fundo,
Mesmo que o vazio, grande tortura,
Pela ausência, te corte de amargura,
Dor... Como se acabasse o mundo...

Anos amantes de vivência se foram,
Permanecendo aquelas lembranças...
Aquarelas dos sonhos de crianças.

Tudo é vivo! As memórias afloram,
E como a águia num vôo fremente,
Desfraldar asas é preciso novamente.


(Dedicado à Lidneia Cristina de Souza {Antonina-PR}, colega de curso MBA, por ocasião do falecimento de seu marido)
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 30/09/2008
Reeditado em 05/09/2018
Código do texto: T1204014
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