NATUREZA PERDIDA (Alexandrino) (COR)
(CORRIGIDO)
TUREZA PERDIDA
(Alexandrino)
Bobinha samaritana do meu então,
Pôr mais que me despreze, a vida continua,
É a busca desesperada à coleção
De única figura carimbada e nua.
Talvez dentro de minha arrogância ou não,
Aparece a causa verdadeira bem crua.
Nessa nudez bem insensata é o clarão,
Pororoca da sua tez e o olhar da lua.
Nós três e Deus como aquela testemunha,
Ao encontro que ninguém quer e até ela "opunha",
Mãe suprema, a modeladora natureza.
Sempre acima e sapiente maior de todos,
Não via moldes entre todos esses modos,
O bastante a reproduzir tanta beleza.
Quinta-feira, 28 de setembro de 2008.