SONHOS
De amar demais, aos sonhos me despeço.
Dos raiados de luz aos mais complexos,
dos sonhos concretistas aos sem nexos,
dos sonhos de partida aos de regresso.
De amar de mais, a mais amor não peço.
Talvez a carne acolha alguns amplexos,
talvez me encante o cântico dos sexos,
enquanto o canto não me for digresso.
Serei caminho em trilha dos instantes,
enquanto a sobrevida me der sonhos
e me propor regalos pervagantes.
E quando o adeus dos sonhos delirantes
seja ponto final, mesmo os bisonhos,
hei de ter tempo para os sonhos dantes.
Odir, de passagem domingueira
De amar demais, aos sonhos me despeço.
Dos raiados de luz aos mais complexos,
dos sonhos concretistas aos sem nexos,
dos sonhos de partida aos de regresso.
De amar de mais, a mais amor não peço.
Talvez a carne acolha alguns amplexos,
talvez me encante o cântico dos sexos,
enquanto o canto não me for digresso.
Serei caminho em trilha dos instantes,
enquanto a sobrevida me der sonhos
e me propor regalos pervagantes.
E quando o adeus dos sonhos delirantes
seja ponto final, mesmo os bisonhos,
hei de ter tempo para os sonhos dantes.
Odir, de passagem domingueira