O CANTO

O canto não conta

Daquele que afronta

A dor e a saudade,

Do peito agredido

Com banalidade – açoite!

Sozinho na noite

A tatear se levanta

E faz-se desperto com lenta agonia

Nem noite nem dia

Seu espírito guia – maltrato!

Desencanto ou boato,

Piegas verdades, a desencantar,

Cantando seu drama

De quem nem reclama

Que do amor, a chama

Se põe a clamar.

Anadijk

Houten, 28/09/2008

Anadijk
Enviado por Anadijk em 28/09/2008
Código do texto: T1200899
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