Soneto do choro
O pranto que cai dos meus olhos negros,
Derrama sobre as cenas de franqueza.
Derrama e faz rios de tristeza,
E te vejo para meu desconsolo.
O pranto que cai dos meus olhos negros,
Ocultam doces fantasias vividas.
E hoje os mesmos olhos negros,
Viram que as palavras eram iludidas.
O pranto que cai dos meus sonhos,
É de não ter tido a oportunidade,
De realizar todos os meus planos.
O pranto que cai do meu coração,
É de não ser corajosa de verdade,
Para assumir essa louca paixão.