VELHO SINO...
(Ao soneto CAMPANÁRIO, do sonetista Fernando Cunha Lima,
E ao VELHA IGREJA, do poeta Odir Milanez)
Velho sino que ao canto foi jogado,
Pois já sem serventia se encontrava,
Às missas e aos finados não dobrava,
Estava sujo, velho, azinhavrado.
De boca para baixo, ao chão sentado,
Tristonho pareceu-me que chorava
Ao contato da brisa que o soprava,
Penetrando-lhe as frestas do rachado.
Saudades, sinto eu, do teu chamado,
Badalando às sete da matina
Do domingo! Ainda era menina!
Tu és um velho amigo do passado
Que, por não ser mais útil, é desprezado.
Uma imensa saudade me domina!
Natal/RN
22 de setembro de 2008
23h25min
(Ao soneto CAMPANÁRIO, do sonetista Fernando Cunha Lima,
E ao VELHA IGREJA, do poeta Odir Milanez)
Velho sino que ao canto foi jogado,
Pois já sem serventia se encontrava,
Às missas e aos finados não dobrava,
Estava sujo, velho, azinhavrado.
De boca para baixo, ao chão sentado,
Tristonho pareceu-me que chorava
Ao contato da brisa que o soprava,
Penetrando-lhe as frestas do rachado.
Saudades, sinto eu, do teu chamado,
Badalando às sete da matina
Do domingo! Ainda era menina!
Tu és um velho amigo do passado
Que, por não ser mais útil, é desprezado.
Uma imensa saudade me domina!
Natal/RN
22 de setembro de 2008
23h25min